Influência de Helper em associação com herbicidas

Influência de Helper Dessek em associação com herbicidas para manejo de plantas daninhas na cultura do algodoeiro (Gossypium Hirsutum L.)

Brasil
2022

Conclusões

Todos os tratamentos apresentaram resultados expressivos no controle das plantas daninhas avaliadas.
Para o controle de trapoeraba (Commelina benghalensis), o melhor tratamento foi o Patrol SL + Assist + Helper Dessek, sendo superior aos demais nas aplicações aos 7 e 14 dias.No controle de Erva-de-Santa-Luzia (Ephorbia hirta) todos os tratamentos apresentaram resultados positivos, porém o Helper Dessek proporcionou maior velocidade de controle.
De maneira geral, em relação ao controle de todas as plantas daninhas avaliadas, o tratamento com aplicação de RoundUp WG + Cletodim + Assist + Helper Dessek resultou na maior porcentagem de controle, 92,5%.

Objetivos

Avaliar a influência do adjuvante Helper Dessek na eficiência dos herbicidas pós-emergentes para o manejo de plantas daninhas na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.).

Detalhes da Pesquisa

Estação

Brasil

Cultura

Algodão

Produtos

Helper Dessek

Avaliações

Influência do adjuvante Helper Dessek na eficiência dos herbicidas para o manejo de plantas daninhas na cultura do algodoeiro

Tratamentos

O ensaio foi conduzido na área experimental da Terra Pesquisa e Treinamento Agrícola, localizada na rodovia MT 130, km 30, Zona Rural, no município de Primavera do Leste – Mato Grosso.
A semeadura foi realizada no dia 09 de fevereiro de 2021, onde foram distribuídas 10 sementes por metro linear da variedade FM 906 GLTP®. As sementes receberam como tratamento químico industrial realizado pelo fabricante.
O manejo de pragas e doenças foram realizados preventivamente em área total.
O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 11 tratamentos
e 4 repetições (Tabela 1). As parcelas experimentais foram compostas por parcelas de 3,6m de largura por 5m de comprimento e 0,9m de espaçamento entre linhas.
Foram realizadas avaliações de plantas daninhas aos 7 e 14 dias após a primeira aplicação (DAA1) e 3, 7 e 14 dias após a segunda aplicação (DAA2), onde avaliou o controle geral em pós emergência de plantas infestantes encontradas nas parcelas do ensaio. Também foram avaliados sintomas de fitotoxicidade da cultura do algodoeiro.
Para aplicação dos tratamentos foi utilizado um pulverizador costal pressurizado com CO2, equipado com barra de 6 pontas tipo leque ADI 110015, sob pressão de 30 PSI, que resultou em volume de calda de 100 L ha-1.

 

Trat.ProdutosDose (L ou K kg p.c. ha-1)Horário de aplicaçãoÉpoca de aplicação
1Controle---
2Patrol1,511:0015 DAE
30 DAE
3Patrol + Helper Dessek1,5 + 0,05%v/v11:0015 DAE
30 DAE
4Patrol + Assist1,5 + 0,2% v/v11:0015 DAE
30 DAE
5Patrol + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,2% v/v+ 0,05% v/v4:0015 DAE
30 DAE
6Patrol + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,2% v/v + 0,05% v/v11:0015 DAE
30 DAE
7RoundUp WG + Cletodim1,5 + 0,511:0015 DAE
30 DAE
8RoundUp WG + Cletodim + Helper Dessek1,5 + 0,5 + 0,05%v/v11:0015 DAE
30 DAE
9RoundUp WG + Cletodim + Assist1,5 + 0,5 + 0,2% v/v11:0015 DAE
30 DAE
10RoundUp WG + Cletodim + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,5 + 0,2% v/v + 0,05% v/v4:0015 DAE
30 DAE
11RoundUp WG + Cletodim + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,5 + 0,2% v/v + 0,05% v/v11:0015 DAE
30 DAE

Tratamentos

O ensaio foi conduzido na área experimental da Terra Pesquisa e Treinamento Agrícola, localizada na rodovia MT 130, km 30, Zona Rural, no município de Primavera do Leste – Mato Grosso.
A semeadura foi realizada no dia 09 de fevereiro de 2021, onde foram distribuídas 10 sementes por metro linear da variedade FM 906 GLTP®. As sementes receberam como tratamento químico industrial realizado pelo fabricante.
O manejo de pragas e doenças foram realizados preventivamente em área total.
O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 11 tratamentos
e 4 repetições (Tabela 1). As parcelas experimentais foram compostas por parcelas de 3,6m de largura por 5m de comprimento e 0,9m de espaçamento entre linhas.
Foram realizadas avaliações de plantas daninhas aos 7 e 14 dias após a primeira aplicação (DAA1) e 3, 7 e 14 dias após a segunda aplicação (DAA2), onde avaliou o controle geral em pós emergência de plantas infestantes encontradas nas parcelas do ensaio. Também foram avaliados sintomas de fitotoxicidade da cultura do algodoeiro.
Para aplicação dos tratamentos foi utilizado um pulverizador costal pressurizado com CO2, equipado com barra de 6 pontas tipo leque ADI 110015, sob pressão de 30 PSI, que resultou em volume de calda de 100 L ha-1.

 

Trat.ProdutosDose (L ou K kg p.c. ha-1)Horário de aplicaçãoÉpoca de aplicação
1Controle---
2Patrol1,511:0015 DAE
30 DAE
3Patrol + Helper Dessek1,5 + 0,05%v/v11:0015 DAE
30 DAE
4Patrol + Assist1,5 + 0,2% v/v11:0015 DAE
30 DAE
5Patrol + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,2% v/v+ 0,05% v/v4:0015 DAE
30 DAE
6Patrol + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,2% v/v + 0,05% v/v11:0015 DAE
30 DAE
7RoundUp WG + Cletodim1,5 + 0,511:0015 DAE
30 DAE
8RoundUp WG + Cletodim + Helper Dessek1,5 + 0,5 + 0,05%v/v11:0015 DAE
30 DAE
9RoundUp WG + Cletodim + Assist1,5 + 0,5 + 0,2% v/v11:0015 DAE
30 DAE
10RoundUp WG + Cletodim + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,5 + 0,2% v/v + 0,05% v/v4:0015 DAE
30 DAE
11RoundUp WG + Cletodim + Assist + Helper Dessek1,5 + 0,5 + 0,2% v/v + 0,05% v/v11:0015 DAE
30 DAE

Resultados

Na Figura 1 pode-se observar que o tratamento Patrol SL + Helper Dessek + Assist, aos 7 dias após a primeira aplicação (DAA1), apresentou maior velocidade no controle de Trapoeraba (Commelina benghalensis), com média de controle de 83,7%. Neste tratamento, também foi verificado um maior controle (75%) aos 14 dias após a segunda aplicação (DAA2) cujas aplicações foram realizadas
às 11:00h.

 

Figura 1. Porcentagem de controle de Trapoeraba (Commelina benghalensis) em pós- emergência aos 7 e 14 dias após a primeira aplicação (DAA1) e 3, 7 e 14 dias após a segunda aplicação (DAA2). Primavera do Leste, Mato Grosso, Brasil.

 

Em relação a porcentagem de controle de Erva-de-Santa-Luzia (Euphorbia hirta), todos os tratamentos apresentaram resultados positivos (Figura 2), ou seja, com um excelente controle desta planta daninha.

 

Figura 2. Porcentagem de controle de Erva-de-Santa-Luzia (Euphorbia hirta) em pós- emergência aos 7 e 14 dias após a primeira aplicação (DAA1) e 3, 7 e 14 dias após a segunda aplicação (DAA2). Primavera do Leste, Mato Grosso, Brasil.

 

Nos aspectos gerais das parcelas, ao final das avaliações, o tratamento RoundUp WG + Cletodim + Assist + Helper Dessek proporcionou a maior porcentagem de controle 14 (DAA2) 92,5% (Figura 3).

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