Uso eficiente de Nitrogênio no Milho
Uso eficiente de Nitrogênio no Milho, aspectos Nutricionais e Fisiológicos
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Introdução
Em todo mundo a cultura do milho apresenta elevada importância econômica e social, no Brasil a cultura é a segunda cultura agrícola com maior área plantada, porém quando comparado com outros países, como os Estado Unidos, o Brasil apresenta baixa produtividade média.
Dentre os fatores que influenciam diretamente o rendimento da cultura pode-se destacar o manejo do nitrogênio (N) (BERTASELLO, 2020).
O N possui papel fundamental no metabolismo vegetal, pois participa diretamente da biossíntese de proteínas e da clorofila. Entretanto, é um nutriente cuja disponibilidade às planta é insuficiente em grande parte dos solos brasilieros, além disso, a cultura do milho extrai grandes quantidades de N dos solos. Sendo assim, a adubação nitrogenada para completar as quantidades fornecidas pelos solos é fundamental (Coelho, 2008; Kappes et al., 2013).
O Manejo do N é uma tarefa desafiadora e complexa. Diversos métodos individualmente ou em combinação são usados para aumentar eficiência de seu uso (Sharma & Bali, 2018).
De forma geral, as estratégias adotadas para melhorar a eficiência de uso do N consistem em maximizar o acesso da planta ao N aplicado e, por consequência, aumentar a absorção do nutrient, reduzindo as perdas para o ambiente, resultando em sustentabilidade ambiental e benefícios econômicos aos produtores (Sharma & Bali, 2018).
Neste sentido, a tecnologia Polyblen® que contém N resvestido com polímeros e enxofre elementar, proporcionando uma liberação gradual e reduzindo as perdas por volatilização e lixiviação aumenta a eficiência no uso deste nutrient. Fornecendo o nutriente no momento que a planta necessita, promovendo maior desenvolvimento do sistema radicular e maior tolerância aos estresses.
2. Materiais e Métodos
O experimento foi instalado em Uberlândia, no milho em condição de segunda safra em 2022, com plantio em 13 de fevereiro. O experimento foi realizado em blocos casualizados, com 5 repetições em condições de campo, em área experimental (18°58’25’’S, 48°07’23’’ O, 937m) com clima do tipo Aw segundo a classificação de Köppen, com estações bem definidas (inverno seco e verão chuvoso), variação de temperatura média entre 18 e 22ºC, precipitação média anual de 1584 milímetros.
Tabela 1. Tratamentos, doses e produtos utilizados no ensaio
Tratamentos | Dose de Nitrogênio Kg ha-1 |
---|---|
1 | 0 |
2 | 65 kg (Polyblen® N-Time) |
3 | 130 kg (Polyblen® N-Time) |
4 | 65 kg (Polyblen® N-Time) + CoMo (65 g ha-1 fonte molibdato de sódio) |
5 | 65 kg (Polyblen® N-Time) + Tônus® (65 g ha-1 de molibdênio fonte Tônus®) |
3. Resultados
Tabela 2. Resultados em função das doses de Nitrogênio
Tabela 3. Resultados em função do uso de Tônus®
4. Conclusão
A dose de 130 kg ha-1 nitrogênio via solo tem se mostrado a que melhor permite expressar o potencial produtivo do milho safrinha na região de Uberlândia.
O uso de Tônus® como fonte de molibdênio levou a substancial aumento na produtividade de grãos (18 sacas ha-1 ), acredita-se que isso foi devido ao produto ser fonte de outros nutrientes e precursores hormonais orgânicos, o que podem favorecer à melhor performance metabólica da planta.
de milho cultivados sob adubação nitrogenada e inoculação com Azospirillum brasilense. Revista Agroecossistemas, v. 12, n. 2, p. 69, 9 fev. 2021
KAPPES, C. et al. Inoculação de sementes com bactéria diazotrófica e aplicação de nitrogênio
em cobertura e foliar em milho. Semina: Ciências Agrárias, v. 34, n. 2, p. 527–538, 17 maio 2013.
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres. 638p., 2006
SHARMA, L. K., & BALI, S. K. A review of methods to improve nitrogen use efficiency
in agriculture. Sustainability, 10(1), 5, 2018.